Varazim Teatro


27.3.05

Depois do nosso cantinho, o nosso sitio!

Hoje damos a conhecer o nosso sitio!
a dar os primeiros passos!

25.3.05

Mensagem Internacional do Dia Mundial do Teatro 2005 (27 de Março)




SOCORRO!

Teatro, vem em meu socorro!
Durmo. Acorda-me
Estou perdido na escuridão, guia-me, ao menos para uma vela
Sou preguiçosa, deixa-me envergonhada
Estou fatigada, levanta-me
Estou indiferente, sacode-me
Continuo indiferente, parte-me a cara
Tenho medo, dá-me coragem
Sou ignorante, educa-me
Sou monstruosa, humaniza-me
Sou pretencioso, faz-me morrer de riso
Sou cínica, desmonta o meu jogo
Sou estúpida, transforma-me
Sou má, pune-me
Sou dominadora e cruel, combate-me
Sou pedante, faz troça de mim
Sou ordinária, eleva-me
Sou muda, desfaz-me este nó
Já não sonho, chama-me cobarde ou imbecil
Esqueci-me, lança sobre mim a Memória
Sinto-me velha e seca, faz saltar a Infância
Sou pesado, dá-me a Música
Estou triste, vai buscar a Alegria
Sou surda, com fragor faz gritar o Sofrimento
Estou agitado, faz crescer a Sabedoria
Sou fraca, acende a Amizade
Sou cega, convoca todas as Luzes
Estou refém da Fealdade, faz irromper a Beleza vencedora
Fui recrutado pelo Ódio, dá todas as forças ao Amor.

Autor da Mensagem: Ariane Mnouchkine (Directora de Teatro)

Tradução de Eugénia Vasques


informações sobre Ariane Mnouchkine
http://www.iti-worldwide.org/pages/wtd/05wtdbio.html

Instituto de Teatro Internacional
http://www.iti-worldwide.org

« WORLD THEATRE DAY was created in 1961 by the International Theatre Institute (ITI). World Theatre Day is celebrated annually on the 27th March by ITI Centres and the international theatre community, various national and international theatre events being organized to mark this occasion. One of the most important of these is the circulation of the International Message traditionally written by a theatre personality of world stature at the invitation of the International Theatre Institute. »

Mensagem da SPA para o Dia Mundial do Teatro (27 de Março)

Jaime Salazar Sampaio, um dos dramaturgos mais representados em Portugal, escreveu este ano a Mensagem do Dia Mundial do Teatro com que a nossa cooperativa comemora aquela efeméride. Responsável, na SPA, pelo ciclo “A Dramaturgia e Prática Teatral” – afinal uma forma de festejar permanentemente o Teatro - aquele dramaturgo escreveu o seguinte texto

SER DRAMATURGO, EM PORTUGAL

Escrever peças de teatro, em Portugal, não é uma profissão; e, por consequência, o dramaturgo lusitano precisa em geral de ser “funcionário de outras coisas”, para sobreviver.Era assim nos anos sombrios da tão apregoada Política do espírito do Doutor Salazar e continua a sê-lo após o 25 de Abril, neste estranho país onde navegamos, a meio caminho entre a Anedota e a Democracia.É certo que uma tal situação – não apenas verificada no campo da dramaturgia, pois abrange muitas outras e variadas actividades – pode ser considerada vantajosa ou, pelo contrário, penalisadora.Assim, há quem pense que existe um significativo benefício para o dramaturgo, ao dedicar-se também a outros trabalhos, adquirindo, por esse facto, uma mais vasta e diversificada experiência que lhe permita melhorar a qualidade e a verdade da sua escrita.Em contrapartida, pode argumentar-se que um dramaturgo, sendo obrigado ao longo da semana a cumprir, longe do palco, outras tarefas, não se encontra nas melhores condições de criatividade.Segundo creio, ambas as opiniões serão mais ou menos defensáveis, consoante os casos, dependendo nomeadamente do peso relativo do labor dramatúrgico e das outras incumbências atribuídas a cada escritor, bem como da sua capacidade de trabalho.Mas existem outras atitudes bem mais radicais. Sirva de exemplo o caso daquela personagem de uma peça de teatro que certo dia, em pleno palco, teve o seguinte desabafo: “Sou escritor. Mas como escritor estou desempregado. Sempre estive.Para ir vivendo, desencanto, invento, sempre vou arranjando – e por que preço! – uns ganchos, uns biscates, os empregos, coisas... Às vezes, para mudar – e mudar porquê? – preencho um memorando, um curriculum, uns impressos. Mas cá por dentro é uma gargalhada.Não perdoo a ninguém, a começar por mim. Sou escritor, escrevo ao domingo e acuso: um mundo – este nosso mundo – onde os homens não podem oferecer aos outros homens o melhor de si próprios, é um mundo pobre, pobre, condenado.”É verdade que as personagens nem sempre dizem coisas muito sensatas e pensarmos que um dia, num mundo mais justo e harmonioso, cada pessoa possa trabalhar em exclusivo naquilo que gosta é certamente uma utopia.
Mas pode viver-se sem utopia?
Jaime Salazar Sampaio

“Soltemos um forte Viva o Teatro de Amadores”

Com esta expressão, emotiva e forte, termina a mensagem que, a propósito do Dia Mundial do Teatro, a Associação Nacional de Teatro de Amadores (ANTA) nos fez chegar. Vale a pena ler.

MENSAGEM DA ASSOCIAÇÃO NACIONAL DE TEATRO DE AMADORES - ANTA - PARA O DIA DE TEATRO DE AMADORES 21 de Março de 2005 Sobe o pano. Cena 1: Lugar à jorna. É o palco da vida. O quotidiano. A cena tanto pode decorrer numa oficina, como numa escola, como ao volante de uma viatura pesada de transporte, como de uma ligeira de passageiros, como utilizando uma arma de guerra. Nada impede que aconteça num cenário campestre tipicamente destinado às fainas agrícolas, como é possível que decorra também num singelo escritório de um humilde homem de leis ou sob o tecto pobre de um qualquer João Semana. Mas a cena pode ainda ter lugar num magnífico e luxuoso gabinete de sapiente desembargador, de honesto político ou de afamado cirurgião ou ainda de experimentado e competente general. O cenário há-de ter a necessária correspondência com o habitat em que se insere, como não podia deixar de ser. A luz? Ah! Essa tanto pode ser natural como artificial, a condizer, como é evidente, com o local onde decorre a cena. Contudo, desde que se use a luz artificial, invente-se forma de que seja perceptível que na maior parte destes teatros é de dia. Quanto ao som, bem, tanto pode ser um chilreio de aves, se no campo, como o barulho de máquinas, se na fábrica, o de uma cena erótica se num esplêndido gabinete, enfim deixe-se correr a imaginação que o som há-de aparecer. À falta de melhor sugerem-se ruídos de altercações, discussões, insultos, que disso existe em qualquer palco da vida e em grande abundância. Se alguém souber dar ideia dos sons da inveja, da deslealdade, da hipocrisia, da irresponsabilidade, está inteiramente à vontade que tais pragas proliferam também e em abundância no mesmo palco da vida. E como se movimentam os actores nestes palcos? Bem, uns muito bem, outros razoavelmente, outros assim-assim, outros ainda mal e alguns, valha a verdade, pessimamente. E quando fingem? É o diabo. A cena termina com o chegar da hora de abalar que se faz tarde. Luz fraca do cair da noite. Som frenético que transpire muita pressa. Os actores, na sua maioria, já não precisam de fingir e abandonam a cena radiantes porque se aproxima a cena 2, aquela que verdadeiramente AMAM. Cena 2 Lugar ao ensaio. Também pode ser ao espectáculo. O palco? Muitas vezes não existe. Cenários? Construídos pelas próprias mãos com materiais que, de preferência, não envolvam custos. Luz? Existem uns tantos projectores, quantas vezes igualmente produto de muita imaginação, que o dinheiro não abunda para grandes voos. Som? Um simples leitor vai resolvendo o problema. Quanto aos actores? Bem esses deixaram para trás todas as peripécias vividas na cena anterior e preparam-se agora para aquela que verdadeiramente preferem. Uma olhadela rápida para o papel. Ai quantas palavras que às vezes não se entendem muito bem! E pensar que já estava tudo sabido. Engano. E o pior é que no palco onde decorre a cena anterior não há lugar para este estudo. Tem que ser neste. Mas o desejo, agora sim, de bem representar, a paixão pela arte de Talma tudo ultrapassa. É o TEATRO DOS AMADORES. Amadores porque o experimentado nos palcos anteriores é que constitui o seu ganha-pão. Amadores porque muito amam o teatro. Tudo a postos. Acção. E é vê-los então despojados de todas as angústias da anterior cena. E é vê-los então possuídos de uma vontade indómita de ousar produzir, sem nunca perder de vista o objectivo de apresentar espectáculos para públicos específicos diferenciados. Agora falam, além recitam, mais adiante cantam. Quando é necessário chorar, choram. Mas também riem quando é preciso. A noite já vai alta. Pena que a cena chegue ao fim. Mas agora é preciso ir dormir à pressa. As luzes vão-se apagar. Vai voltar a haver mudança de cena. Há que tornar ao palco da vida. É o TEATRO DE AMADORES. Amadores que nesta data comemoram o seu dia. E ao fazê-lo têm plena consciência de que contribuem de uma forma inequívoca para o seu enriquecimento pessoal, para a sua valorização, para a sua formação integral. Mas sabem igualmente que, andando por aí, levam esse mesmo enriquecimento, a mesma valorização e o mesmo contributo para a formação integral dos outros. Quantas vezes pagando para tal. Sim, porque isso dos subsídios para a cultura são, em regra, para outros. Para os que nem precisam de mudar de palco. Cai o pano. Demos então as mãos, agradeçamos em conjunto os aplausos que indiscutivelmente são devidos aos que, livremente, espontaneamente e com paixão fazem o teatro para além de outras coisas e soltemos um forte VIVA O TEATRO DE AMADORES

21.3.05

Dia do Teatro Amador

Transforma-se o amador na cousa amada,
Por virtude do muito imaginar;
Não tenho logo mais que desejar,
Pois em mim tenho a parte desejada.

Se nela está minha alma transformada,
Que mais deseja o corpo de alcançar?
Em si somente pode descansar,
Pois consigo tal alma está liada.

Mas esta linda e pura semideia,
Que, como o acidente em seu sujeito,
Assim co'a alma minha se conforma,

Está no pensamento como ideia;
[E] o vivo e puro amor de que sou feito,
Como matéria simples busca a forma.

Luís de Camões

Dia 21 de Março - Dia do Teatro Amador

Foi com muita honra que o Varazim Teatro comemorou no passado fim de semana, o Dia do Teatro Amador com a reposição do espectáculo O Rei Imaginário ou a Ausência de Deus.
Desde o início da sua existência que o Varazim tem sempre assinalado este dia, explorando diferentes abordagens do teatro.
Para quem não conheceu ou para quem deseje recordar, estes foram os espectáculos que aconteceram desde 1998.

1998*Manifesto do Teatro Amador +O Faustoso Bebedor de Almas, texto e encenação de Rita Rocha

_Em treze pontos o Varazim Teatro defendia em Manifesto os seus valores e as suas convicções. Reforçando a ideia do Teatro pelo Teatro com Amor.

1999*Vamos para a rua, Teatro na rua" a partir de texto de Jorge de Sena, teatro de rua.
_Os personagens saiem do, ainda em funções, Garrett, cantando e desafiando "Vamos para a rua, Teatro na rua, vamos para a rua representar, não nos obriguem a estar numa sala sem ninguém, nós só queremos é representar para alguém..." O público juntava-se em torno de uma manifestação de boa disposição que procurava centrar no público toda a acção.

2000*As Más, encenação e texto de William Gavião

_ Um náufrago é resgatado numa ilha habitada somente por mulheres, a ilha é governada por uma rainha que é fascinada por Shakespeare... espectáculo muito intenso, de carácter tribal, o público era chamado a sentar-se no palco transformado na praia arenosa onde o náufrago chegava, e onde se subteu ao destino que aquelas mulheres lhe traçaram.

2001*Catástrofe, de Samuel Beckett, encenação de Anabela Garcia

_O universo teatral creado em performance pelos personagens Bucha e Estica, e todo um conjunto de lugares onde se podia experimentar a magia do teatro, uma marioneta para vestir (!) um teatrinho de peixes para assistir, o camarim preparado para o espectáculo Dias Felizes. Seguia-se "Catástrofe" onde os personagens, um actor, um encenador, uma assistente, e um técnico representavam um universo maior que o do teatro e toda a crueldade que pode haver nas relações de poder, de manipulação, de hipocrisia, nas relações humanas.

2002*Poemar - Convívio teatral, textos de autores vários

_ O público é envolvido logo à chegada pelos personagens, e convidado a deslocar-se à procura das cenas, à procura do espectáculo, havendo a possibilidade de errar, pois o espectáculo passava-se "ali ao lado", entre poemas e outras palavras e sons, no hall, nas escadas, sentados ou de pé, tudo e todos se movimentavam, habitando os lugares, num imenso convívio entre público, actores, músicos, luz e espaço.

2003*Se Não Bigo Não Digo, de Patricia Portela

_Fala-se de Umbigos, para falar de Pessoas, fala-se de barrigas, do centro da criação, fala-se Adão que não tem umbigo e tenta comprar um para lhe dar um aspecto mais real, e fala-se de um palhaço que foi projectado por uma colher e de uma árvore que se plantava no deserto. Fala-se de sobrevivência, de cafés e de cerveja. Fala-se de Amor e de dor e de perda e fala-se de vida e de reencontro e de mundo e mundos pequeninos, onde cabem tantos de nós.

2004*A Grande Conferência seguida de A Salvação da Velha Macieira

_Sr. Palhaço e Sr. Clown convocam uma grande conferência para reenvindicar um dia só para o Teatro Amador. Tentando demonstrar que todas as outras comemorações: Dia da Poesia, Dia da Floresta, Dia da Árvore... podem muito bem mudar para outra data. A conferência é interrompida, por uma história que a memória trouxe, De uma velha macieira que existiu naquela praça, há muitos anos atrás. O Público embarca, literalmente, no comboio percorrendo toda a cidade num animado cortejo até ao Jardim das Árvores Felizes, onde se salva uma árvore de morrer. Com alegria se conclui que há espaço para todas as comemorações e que o Dia do Teatro Amador pode dar mais árvores aos jardins e às florestas, com Poesia e com Amor!

2005*O Rei Imaginário ou a Ausência de Deus, encenação e interpretação de Eduardo Faria

_O Rei Imaginário ou a ausência de Deus é um espectáculo sem pretensões mas carregado de intenções, onde a personagem Teles, um juiz que acaba em ladrão escorraçado pela sociedade, é a imagem degradada do homem que outrora foi, reconhecido e admirado, e que se refugia no sonho, esse “régio dom que a natureza, Deus ou o Diabo, repartem pelos desgraçados para os sustentar na vida”. Este indivíduo, igual a qualquer outro indivíduo, não passa de um objecto manipulado e que só se liberta do manipulador pelo sonho.

16.3.05

Comentários do Público ao espectáculo ___"O Rei Imaginário ou a Ausência de Deus"

Grande força visual, gestual, verbal... Uma só personagem a abraçar o Mundo! Nós também lá estávamos no palco!...Gostei!
Arminda Correia::Professora::Vila do Conde:: em 6.Fev.2004

Drama que transmite os nossos dias: um homem que outrora foi juiz "o Teles" não se conforma com o rumo e acaba por decair... como nos dias de hoje, a corrupção, o jogo, etc, etc... fazem confundir o Homem que está à nossa frente e aquilo que verdadeiramente podia ser!!!

Sandra Rita::Trabalhador/Estudante::Póvoa de Varzim:: em 6.Fev.2004

Gostei pois o espectáculo leva-nos a uma realidade que tentamos ignorar.
Mª da Conceição Magalhães::Professora::Vila do Conde:: em 5.Fev.2004

Parabéns pela peça, principalmente pela qualidade obtida.
Carlos Ferrão::Administrativo::Póvoa de Varzim:: em 8.Fev.2004

Gostei, arrojado!
Celso Costa::Artes Gráficas::Vila do Conde:: em 6.Fev.2004

Entrada excelente com o "Zeca". Alternância de tons de voz espectacular... Final com "Variações" muito original! Parabéns Eduardo!
Mª Fernanda Branco::Professora::Póvoa de Varzim:: em 5.Fev.2004

Excelente.
Tito Carvalho::Artista Audiovisual::Porto:: em 8.Fev.2004

Optimo actor.
Optimo desenho de iluminacion.
Curta duracion.
Xulio Lago::Encenador/actor/Iluminador::Culleredo(A Coruña-Galiza):: em 8.Fev.2004

"Criar, eis o que liberta o sofrimento e torna a vida mais leve. Mas para isso tem de haver muita morte amarga na nossa vida" Nitzsche
Carlos Martins::Encarregado de Armazém::Coimbra:: em 7.Fev.2004

Adorei os textos e a interpretação do Eduardo é excelente, Parabéns.
Paulo Gouveia::Animador Pedagógico::Porto:: em 8.Fev.2004

Muito Bom, posso mesmo dizer que excelente. É uma peça muito profunda, que mexe com a pessoa, mexe com os nossos sentimentos mais profundos, claro que isso também se deve à excelente interpretação do actor. Parabéns continuem.
Cristina Veiga::Professora::Porto:: em 8.Fev.2004

Muito boa expressão plástica. Boa evolução e intervenção no espaço cénico. Boa representação e assumpção do personagem.
Mª Isabel Morais::Psicóloga::Coimbra:: em 7.Fev.2004

Caro amigo Eduardo, parabéns pelo desafio que apresentaste em palco. Agradou-me sobretudo a "atitude" deste espectáculo, além da sensibilidade e da energia. falo de "atitude" na forma como desconstrói o "clássico" e nos chega como genuíno e sincero. Um desempenho muito bonito também.
Liliana Rosa::estudante/atriz::Figueira da Foz:: em 7.Fev.2004

Gosteimuito do interprete de Teles, era bastante expressivo. Soube cativar e atingir o público. Sinceramente, merecem as palmas!!!
Fátima Subida::Estudante::Póvoa de Varzim:: em 8.Fev.2004

BOM!
Valdemar Santos::actor::S. Mamede Infesta:: em 8.Fev.2004

Gostei muito de ver. Acaba por ser um espelho da nossa sociedade, todos nós temos um objectivo na vida, um sonho por realizar.
Marco Ferreira::Motorista::Póvoa de Varzim:: em 6.Fev.2004

Achamos que a peça é original e tem qualidade. O actor conseguiu transmitir a emoção da história. A banda sonora pareceu-nos muito adequada e elucidativa. Resumidamente: Gostamos muito da peça. Achamos que é importante continuarem a promover estas iniciativas.
Claudia Moutinho, Susana Antunes, Luís Moutinho, Rute Antunes::Designer, Professora, Estudantes::Porto:: em 7.Fev.2004

Está óptimo
Não mexer
Excelente
Jorge Nogueira::Administrativo::Póvoa de Varzim:: em 7.Fev.2004

Gostei muito do espectáculo por apelar à reflexão. Uma reflexão sobre a condição humana, sobre este ser tão extraordinário que é o Homem: conseguimos causar um grande bem mas também um grande Mal. E quando nos confrontamos com o mal que causamos ficamos "atordoados" e só nos resta... sonhar! Aliás, penso que é com o sonho que nos melhoramos. O sonho é essa loucura que nos faz melhores.
Ema Morais::Estudante::Porto:: em 8.Fev.2004

Muito BOM! Que grande trabalho do Eduardo Faria. Grande trabalho de expressão corporal, muito original e excelente cruzamento entre dois grandes textos. Parabéns, Parabéns e Parabéns. Continuem assim...
David Moreira::Estudante::Póvoa de varzim:: em 7.Fev.2004

Bom trabalho. Parabéns. Desempenho preciso, bom ritmo e dicção. A criação da iluminação merece também parabéns. Muito eficaz. A cenografia, adereços e figurinos também muito eficazes apesar de simples. Parabéns de novo. Gostei.
Manuel Matos::Engenheiro::Coimbra:: em 7.Fev.2004

11.3.05

No Âmbito da Comemoração do Dia do Teatro Amador



O Rei Imaginário ou A Ausência de Deus

Devido ao acolhimento do público, bem como a várias solicitações de quem estaria interessado em ver ou rever o espectáculo, no âmbito das comemorações do Dia doTeatro Amador (Dia 21 de Março), o Varazim Teatro irá repor em cena o espectáculo:

O Rei Imaginário
ou A Ausência de Deus
a partir de textos de Raul Brandão e de Almada Negreiros
encenação e interpretação de Eduardo Faria
pelo Varazim Teatro

dias 18 e 19 de Março pelas 22 horas
dia 20 de Março pelas 18 horas

no Auditório Municipal da Póvoa de Varzim.

Sinopse: O Rei Imaginário ou a ausência de Deus é um espectáculo sem pretensões mas carregado de intenções, onde a personagem Teles, um juiz que acaba em ladrão, escorraçado pela sociedade, é a imagem degradada do homem que outrora foi, reconhecido e admirado, e que se refugia no sonho, esse Régio dom que a natureza, Deus ou o Diabo, repartem pelos desgraçados para os sustentar na vida. Este indivíduo igual a qualquer outro indivíduo não passa de um objecto manipulado e que só se liberta do manipulador no sonho.
Relata-nos a sua vida, funcionando cada palavra, cada frase, cada momento, como uma faca que se enterra nos espectadores. E que a cada questão colocada penetra mais fundo atingindo a dor maior amplitude com a inclusão de excertos da Cena do Ódio de Almada Negreiros. Tentando preservar a ideia que encontramos em Raul Brandão de que o Teatro deve ser, mais do que qualquer outra obra literária, uma peça sintética, a alma descarnada das coisas apenas, e, por isso mesmo para que apaixone, é preciso que seja simples, cavando fundo no coração humano.

Reservas pelo varazim@sapo.pt , ou pelo telefone 939589476 ou 939580333 até 19h do próprio dia do espectáculo tendo as reservas que ser levantadas até às21.30h. A bilheteira abre às 21h. O preço dos bilhetes é: 5.00€ (gratuito para sócios do Varazim Teatro; 3.75€ estudantes, menores de 25 anos, maiores de 65 anos, pessoas portadoras de deficiência ou grupos de 8 ou mais pessoas).

Comunicado

O Varazim Teatro lamenta o facto de ter que fechar a participação neste blog a pessoas que não estejam identificadas, uma vez que era nossa intenção que este fosse um espaço de participação livre, onde o debate, a troca de impressões e os comentários fossem possíveis a todos aqueles que por aqui passam, sem que houvesse a necessidade obrigatória de se identificarem.
Mas uma vez que temos vindo a ser alvo de atitudes menos correctas por parte de pessoa ou pessoas que se mostram incapazes de viver em sociedade e sobretudo, viver numa sociedade livre. Porque com as suas atitudes, que não passam do insulto, da calúnia e da difamação sem bases sustentadas, chegam ao ponto de tentar personalizar estes actos, sem nunca terem a coragem ou a dignidade de se identificarem a fim de os assumirem.
O Varazim sente a necessidade de se proteger destes actos covardes que têm como capa protectora o anonimato.
Cientes de que todos aqueles que queiram participar no nosso blog de um forma civilizada e adulta, o não deixaram de fazer pelo facto de não estarem registados, uma vez que esse registo é possível ser feito automaticamente a partir do nosso blog.
Gostavamos só que ficasse claro para todos que aquilo de que nos queremos proteger não é de opiniões contrárias ou discordâncias mas sim dos actos ofensivos prepretados por pessoas com muito baixa formação cívica.
Qualquer pessoa pode nos contactar, enviar comentários ou sugestões para o e-mail varazim@sapo.pt, certos de que terão toda a atenção merecida.

Sem mais agradecemos toda a vossa compreensão.
A Direcção do Varazim Teatro

9.3.05

Comentários do publico a "A Delfina"

Porque não compete ao Varazim comentar os seus próprios espectáculos aqui deixamos alguns comentários do publico que assistiu a “A Delfina”.

Carmo Páscoa, estudante residente em Vila do Conde:
“Excelente! Muito melhor do que estava à espera! Gostei de todas as interpretações, muito intensas.
Um abraço a todos and keep up the good work!”


Cátia Pereira, estudante, residente em Vila do Conde:
“ Gostei imenso. O cenário e as personagens foram muito bem escolhidos.”

José Costa, estudante, residente em Guimarães:
“Excelente produção, cenário bem conseguido e actores à altura. Alguns reparos a alguns tempos excessivamente longos entre alguns (actos). De resto, uma historia interessante, bem trabalhada pelos actores, expressivos e que realmente se enquadram física e comportamentalmente nas personagens. Cenografia muito interessante com pormenores de construção muito bons.”

Denise Silva, residente no Porto:
“É uma história emocionante e que atinge a todos. A direcção e os actores foram espectaculares e de uma doação bem vista. Estão todos de parabéns.”

Rui Leitão, antropólogo, residente em V. N. de Famalicão:
“Uma história fantástica, encenada com uma grande intensidade e qualidade. E claro está com uma óptima interpretação.”

Neusa Fangueiro, estudante, residente em Vila do Conde:
“Parabéns a todos! Transmitem muitas sensações e provocam emoções. Sem palavras.”

Catarina Dias, educadora de infância, residente em Santo Tirso:
“(Em 2 palavras... Im Pressionante.) Os meus parabéns!!! Uma bela história, de amor...?! Bonita interpretação, conseguiram transportar-nos para a história, sem nunca deixarmos de estar no palco!”

8.3.05

Temporada Teatral _ mês de Março


Ah! Homens!”

Texto: Filomena Mouta a partir de um texto de T. de Teatre Y Serge Bellbel
Encenação: Filomena Mouta
Interpretação de: Filomena Mouta, M. José Miranda, Paula Pinto e Nelma Nunes
Desenho de Luz: Ernesto Costa

Aconteceu no dia 5 de Março pelas 22 horas no Auditório Municipal da Póvoa de Varzim



Sinopse
“Num bar quatro mulheres diferentes encontram-se para falar de emoções, conflitos, sofrimentos, frustrações, desejos, raivas, ódios, amores... sentimentos comuns a todos. Vão reflectir, chorar ou rir sobre questões do quotidiano, questões que todos conhecemos, mas sobre as quais nem sempre pensamos.

São quatro mulheres diferentes, que têm de semelhante o serem mal-amadas. Dizer mal dos homens serve apenas de pretexto, para que possam fazer a catarse dos seus “males” de amor e expiar os seus “pecados”. Através do humor e da ironia estas quatro mulheres despem-se de preconceitos, rasgando-se por dentro e mostrando-se ao público como elas são: Mulheres à procura do amor. Entre copos e cigarros, quatro mulheres esperam... e desesperam pelo seu príncipe encantado.”

O público saiu agradado e bem disposto, com estas quatro mulheres que muito divertidamente partilharam a sua vida.