TEMPORADA TEATRAL 2006/07

Os Segredos de Almerinda

Texto de André D'Lucca & actor convidado

Encenação: Heloísa Périssé & Ingrid Guimarães

Com André D’Lucca & actor convidado


04 Nov - 22 horas
Auditório Municipal da Póvoa de Varzim



Almerinda George Lowsbi, uma emergente com perfil psicológico atípico, faz revelações bombásticas em suas sessões de análise. Segredos nunca revelados vão surgindo durante os sessenta minutos de duração do espetáculo – tempo aproximado a uma sessão de análise freudiana. Dentre os principais problemas que a atormentam, encontra-se a morte de Richard, seu marido, as lembranças da infância perturbada, a presença de seu filho com tendências homossexuais, a demissão de uma empregada com mais de vinte anos de serviços prestados, a estréia de seu programa de auditório destinado ao público suicida e um grande segredo guardado a sete chaves por toda vida. As suas revelações mudaram para sempre o rumo de suas sessões.

Neurótica, histérica, impulsiva, com surtos psicóticos e muito, muito cómica, Almerinda costura essa inusitada comédia contemporânea, pontuada pelo realismo fantástico e as loucuras do quootidiano.

“Os Segredos de Almerinda” transformou-se num grande sucesso de público, sendo um produto cultural de massa para todos.

Comentários das encenadoras

“Foi maravilhoso trabalhar com o André, não só pelo seu talento e competência, mas pela pessoa maravilhosa que ele é. André tem tudo que uma pessoa precisa para vencer: talento, carisma, e principalmente garra. Ele sabe o que quer. Na Bíblia há uma passagem onde Jacob se agarra ao anjo do Senhor e diz que só vai larga-lo quando ele conseguir a Sua benção. E assim é o André e com certeza, ele ainda receberá muitas bênçãos de Deus.” Heloísa Périssé

"Os Segredos de Almerinda" é um caso raro de simplicidade e talento. Almerinda é uma mulher facilmente reconhecida nas colunas sociais e revistas de fofoca, histórias ouvidas num divã e que são familiares a todos. Tudo isto maravilhosamente interpretado pelo carismático actor André D’Lucca que em muitos momentos da peça nos faz esquecer sua figura masculina com a sua belíssima interpretação. Encenar o André foi muito fácil e prazeroso. Na minha primeira direção não imaginava encontrar um actor tão inteligente, intuitivo e que respondesse tão fácil ao que é proposto. Sempre com um sorriso no rosto e com propostas novas, foi recriando Almerinda. Infelizmente nos dias de hoje, poucas vezes podemos nos dar ao luxo de somente representar. André é um destes actores que passa o dia produzindo, escreve, ensaia e à noite está esplendoroso e feliz em estar no palco. Pessoa rara, artista mais raro ainda. Decorem este nome.” Ingrid Guimarães

Texto André D’Lucca & José Augusto

Elenco André D’Lucca & actor convidado

Encenação Ingrid Guimarães & Heloísa Périssé

Assistencia de encenação Andréa Mattar & Cris Fortuna

Produção André D’Lucca & Liliana Rosa

Desenho de Luz Aurélio de Simoni

Figurino e Cenário Clívia Cohen

Banda Sonora Wladimir Pinheiro

Programação Visual Marina Bruschi

Fotografia de Cena Liliana Rosa

Assistência de Produção Sandra Rosa

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BILHETEIRA UMA HORA ANTES NO LOCAL DO ESPECTÁCULO

PREÇÁRIO: 5,00€ (Descontos para <25;>65; estudantes; reformados; pessoas portadoras de deficiência; grupos +de 8 pessoas: 3,75€) (Sócios do Varazim Teatro: 2,50€)

Informações e reservas: varazim@sapo.pt; 939589476; 939580333

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APOIOS:

A Temporada Teatral é uma produção da responsabilidade do Varazim Teatro e tem o patrocínio da Câmara Municipal da Póvoa de Varzim e apoio do seu Pelouro da Cultura.

Póvoa Semanário Rádio Mar Rádio Onda Viva

Agradecimentos e Comentários

Constavam nos programas mas nunca será em demasia lembrar o que desinteressadamente estas pessoas e instituições fizeram por nós, o Varazim agradece:

O apoio do T-Zero Palco pela cedência do espaço de ensaios.

O apoio do Art'Imagem pela cedência de material técnico e pela Amizade.

Ao MAPADI pela cedência da cadeira de rodas.

Ao Mestre Zé Lopes pela sua mestria.

O Varazim Teatro muito agradece ao actor Valdemar santos por ter aceite este desafio.

Agradecemos também ao Pedro Carvalho e Alfredo Teixeira por terem colaborado com a sua experiência.

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Nos espectáculos do Varazim, costumamos facultar um inquérito com o intuito de ter algum retorno de como os espectadores recebem o nosso trabalho.

Os espectadores, identificados, respondem às seguintes perguntas:

A: Costuma assistir aos espectáculos da Temporada Teatral da Póvoa de Varzim?
No caso de ter respondido sim, qual a sua opinião, comentários ou sugestões.

B: Relativamente ao espectáculo que acabou de assistir, qual a sua opinião?

Estas são as respostas dos espectadores que permitiram a sua divulgação:


Isabel Torrão, 45 anos, empresária, Póvoa de Varzim
A: Opinião muito favorável, constitui uma oportunidade única de contacto com o teatro perto de casa e no meu caso a baixo custo. Gostaria que o teatro infantil e a companhia residente estivessem mais vezes em cena e em horário matiné. Parabéns!! Continuem P. F.
B: Beckett eterno Beckett para digerir muito devagar. Parabéns Eduardo e Companhia. É para repetir. Força.

Jorge Neves, 24 anos, administrativo, Póvoa de Varzim
A: Apenas um, deveria haver mais peças e mais iniciativas do género.

Sandra Martins, 23 anos, estudante, Esposende
A: A Temporada Teatral deveria durar o ano inteiro, com peças de diversos estilos.

Armanda Bragança, 25 anos, jornalista, Valongo
B: Negro, soturno, perturbador e inquietante. Faz-nos pensar e questionar coisas que temos na vida como garantidas. A inconstância da mente humana e a fragilidade das relações num retrato negro da sociedade e dos nossos dias.

Alberto Costa, 36 anos, arquitecto, São Paulo - Brasil
B: Muito Bom! O texto é complicado e difícil de passar. As representações foram muito boas em um cenário árido e cru como as personagens necessitadas, dando-lhes força.

Maria Monteiro, 57 anos, aposentada, Póvoa de Varzim
A: Mais peças serão sempre bem vindas a esta cidade que tão pouco tem.
B: Foi realmente excelente.

Miguel Pereira, 53 anos, professor, Póvoa de Varzim
A: É uma temporada muito interessante com espectáculos e companhias diversificadas, normalmente de qualidade satisfatória. Deverão continuar e fazer em cada espectáculo, pelo menos duas sessões.
B: Texto de qualidade de Beckett, com encenação muito interessante e com boas representações. Banda Sonora bem criada num espectáculo intimista, mas muito agradável.

Sílvio Fernandes, 29 anos, Educador Social, Vila do Conde
A: Apesar dos esforços envidados pelo Varazim Teatro, creio que a oferta continua a pecar por escassa. Na minha opinião, uma cidade dcom a dimensão da Póvoa merecia uma programação teatral com uma maior quantidade de espectáculos. De qualquer forma, parabéns pelo trabalho desenvolvido.

Ricardo Gebrim, 40 anos, engenheiro agronomo, S. Paulo, Brasil
B: Beckett é assim. Antagônico e denso, muito bem interpretado pelos dois actores.

Teresa Correia, 46 anos, professora, Vila do Conde
B: Gostei. Simples, mas capaz de despertar muitas emoções.

Cláudia Fernandes, 28 naos, professora, Vila do Conde
A: Penso que é um projecto com futuro e que deveria ser mais explorado e divulgado.

Pedro Frias, 26 anos, actor, Porto
B: Parabéns!! Excelente texto. É bom ver Beckett... continuem Varazim Teatro.

Fátima Morim, 45 anos, escriturária, Póvoa de Varzim
A: Gosto, não costumo perder!!
B: Muito Interessante.

Raquel Boucinha, 48 anos, professora, Póvoa de Varzim
A: Parabéns continuem.
B: Muito bom. Adorei: vozes, som, luz, cenários!! música!! Parabéns!

Ana Santos, 27 anos, advogada, Maia
B: Gostei Muito.

Rodrigo Santos, 25 anos, actor, Maia
B: PArabéns! É sempre muito bom ver Beckett por pessoas que acreditam nele. Obrigado!




Também neste Blog já foram deixados alguns comentários sobre o espectáculo Fragmentos:

Anonymous disse:
Achei o espectáculo fraco, com uma encenação muito fraca, interpretação igualmente fraca. Já não é a primeira vez que vou ver uma produção do Varazim, e me surpreendo quando vejo que se trata de uma peça de autopromoção do seu director. Será que a Póvoa anda a dormir?!... F. S.
(Identificando-se posteriormente como sendo Fátima Silva)

Sai um Fininho disse:
Previamente, queria esclarecer 3 pontos que me parecem pertinentes:- Faço parte do Varazim Teatro mas, tentarei, contudo, ser o mais justo e imparcial possível (nunca deixando de ser uma justiça e imparcialidade pessoal);- É e será sempre e só um comentário pessoal a (mais um) trabalho do Varazim Teatro e só me vou cingir a isso, não entrarei em polémicas nem insultos, muito menos ataques pessoais e desafio/apelo a que todos façam o mesmo pois só assim contribuiremos para mais e melhor Varazim e mais e melhor Teatro;- Esta não é a Linguagem Teatral que mais me atrai e com a qual eu mais me identifico pessoalmente.Só me foi possível assistir ao último espectáculo (Domingo, 8 de Outubro de 2006 pelas 18h) desta XXXI Produção do Varazim Teatro e devo confessar que todos os comentários que até então me tinham chegado não eram nada abonatórios...Mesmo assim, tentei abstrair-me e ignorar o efeito pigmaleão que tais comentários poderiam causar na minha apreciação pessoal do mesmo...Instado a participar aqui com o meu comentário, e uma vez que não o fiz no final, devo concordar que este não é, na minha humilde opinião, dos espectáculos mais conseguidos do Varazim Teatro, quer a nível de encenação (o espectáculo "morre" logo no início), quer a nível de interpretação (fiquei a perguntar-me, entre outras coisas, o porquê do actor convidado)...Penso que no final o espectáculo desperta, mas aí já é tarde demais...Recuso-me, porém, a classificar este espectáculo de fraco uma vez que, sendo eu professor, isso andaria à volta dos 20%...Acredito que Beckett não é fácil e a linguagem, consequentemente, também não o seja...Poderão (ou não) estar aqui alguns dos “desencontros” por parte de quem criou este espectáculo e/ou por parte de quem viu…


Obrigada a todos pelos comentários, só assim poderemos continuar a crescer.

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